sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Anestesiados


Ah... Aqueles olhos que me transmitiam paz
O sorrisso que me cativava...
As palavras que eram músicas aos meu ouvidos
Ah... O tempo não passava, era sempre dia
No nosso tempo tinha tempestades,
mas logo se abria um arco - íris radiante
A realidade era um sonho, que era difícil de acordar
Sempre vinha aquele medo de isso tudo acabar
A angustia nos seguia de perto,
Aflitos que um dia tudo isso ia não mais existir...
Ah... Fizemos varias viagens no mesmo lugar,
Uma vez nas montanhas, nos rios e no ar
Flutuando sempre no mesmo sonho
Desejosos que ele nunca ia nos deixar...

Mas deixou, acabou...
Nós crescemos, o "encanto" se foi.
Os olhares se cruzam e não é paz que vemos
Através dos seus olhos vejo
a minha imagem refletida
O tempo nos mostrou a outra face do real
O sorriso, ah, ele mostra a sua felicidade
não me cativa mais pois,
Não vale a pena buscar algo que não existe
As suas palavras em mim não causam efeitos
Estou dançando conforme a minha música agora
Não aquela que você "cantava" para mim.
A realidade é que não conseguíamos ver no início
Somos melhores sozinhos, eu aqui e você ai
Nossas convicções se dão
melhores separadas do que unidas
Aliás, na verdade elas nunca iam aceitar essa união.
Estavamos só anestesiados com aquela coisa,
Acho que é paixão
Que bom que despertamos a tempo
Do sonho que nunca imaginávamos acordar.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A Bagagem de Todos os Dias



A verdade é que temos uma bagagem que carregamos todos os dias, são os nossos costumes, valores, sonhos, enfim, aquilo que recebemos como humanos ao longo de nossa vida.
É impossível  nos desprender dessa bagagem, pois é ela quem dita quem nós somos. Recentemente, li um livro que a personagem vivia nesse dilema "Quem sou eu ?" e isso perdurou ao longo de toda a narrativa. Fiquei intrigada com aquilo, mas a realidade é que somos o que vivemos ao longo dos minutos, das horas, dos dias, dos anos... Nossas experiências com o "outro", diz quem somos, ninguém pode dizer que é calmo se nunca provou isso na prática, em um momento conturbado ele manteve a calma e bom senso, se não tiver com "outro alguém" com quem ser calmo. Precisamos do outro para construirmos nossas "bagagens" com experiências e história para contar, aprendizado e ensinamento.
Sim, todos nós  temos algo que queriamos não ter feito ou passado, mas o engraçado é que essas coisas constroem nosso caráter, se não tivéssemos passado por certas coisas, algumas que até causam repulsas e vergonha, não teriamos tornado o que somos hoje.
Só pelo fato de viver, o tempo muda nossas estruturas, por que com ele vem o amadurecimento. Não temos a mesma mentalidade de cinco anos atrás por exemplo. Passamos por fases que, em cada uma delas adquirimos algum conhecimento.
Já que não podemos "apagar" o passado por que ele revela muito de nós, aliás, tudo, podemos aprender a conviver com os erros que cometemos fazendo diferente hoje, focalizando  nas coisas boas e tendo em vista que hoje será passado amanhã.




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

[ RESENHA ] ~ Você Vai Saber o Por Quê de André Mansim ~


Já tem um tempo que queria falar sobre, mas fui adiando por N razões, mas me adianto que sou apaixonada pelo livro, e tenho muito ciúmes do meu exemplar. Primeiro que tem a dedicatória (Leitor tem essas coisas mesmo.) e segundo que amo a história. Emprestei o livro recentemente para meu irmão e já fiz uma pressão psicológica básica caso o livro não voltar como foi.
Mas enfim, eu conheci o André Mansim através de um amigo e confesso que não tive uma certeza que ia gostar, foi simplesmente equívoco, amei a obra, que arte André !!
Voltando ao que enteressa "Eu sei o por quê." ;)
A história ao mesmo tempo que é dramática é engraçada. Dois investigadores são designados a trataarem de um caso dado como já solucionado, mas a verdade é outra. Cheio de mistérios, a medida que vão mais a fundo no caso descobrem algo a mais, e por alguns momentos fica difícil "montar o quebra - cabeça."
Tudo começa com uma suposta vítima que começa receber ligações e mensagens com a frase que deu nome ao livro "Você vai saber o por quê." A medida que a narrativa  transcorre os investigadores descobrem que as ligações anônimas e mesagens estavam ligadas diretamente com a morte de Laura, diante disso que tudo começa. A que ponto estão ligadas as duas situações ??
A narrativa discorre naturalmente com ritmo próprio, nem muito rápido nem devagar de mais simplesmente na hora certa.
Os detalhes e descobertas são  apresentadas, lógico com aquele suspense básico de todo autor rs, mas é de uma forma maravilhosamente bem feita, fiquei muito curiosa para saber "o por quê." e o André não quis me dizer previamente rs, terminei o livro em um semana de tão curiosa que estava e posso dizer com toda certeza que o livro é envolvente.
O título em si já desperta a curiosidade, quando vi o título ficava me perguntando " Mas o que é que tenho que saber 'o por quê ?',caramba."

Bjos !! ;)





< Turbulenta Rotina >


Tem nunca teve um momento stop ??
As vezes temos tantas coisas para fazer que parece que tudo é "normalidade da rotina" involuntariamente nossas ações e afazeres são quase que ritimados. Trabalho,escola/faculdade, casa, trabalho...
Aquele velho exemplo de quando queremos comprar algo e ansiamos muito por isso. Vivi algo semelhante quando queria muito trocar de celular, desajava ansiosamente por um tempo, e quando consegui o bendito foi só festa por uma semana, duas semanas e enfim três semanas, depois comecei a ver aquilo que tanto ansiei como normal ou até inferior.
Chega de enrolar e vamos ao que enteressa, eu usei esse exemplo para mostrar o quão insatifeitos somos as vezes, em valorizar aquilo que não temos e sermos cegos àquilo que já temos. Não estou dizendo para sermos conformados, mudanças é bom também não é verdade ?? Mas é bom ser agradecidos pelas coisas que já possuímos.
Voltando ao assunto do início... As vezes a rotina faz isso conosco, impede que vejamos as coisas com a qual somos agraciadas. Por isso é sempre bom sairmos da rotina as vezes, para valorizar os pequenos momentos.
Até naquilo que fazemos constantemente sempre dá para adimirarmos um pouquinho, as vezes aquela pessoa que sempre está ali com você no meio do turbilhão de coisas a fazer ou até a situação em si.
É bom agradecer de vez em quando, observar mais o ambiente ao nosso redor, admirar a maravilhosa natureza, assim veremos quão limitados e imperfeitos somos e consequentemente teremos mais paciência para lidarmos uns com os outros.
Independente do stress do dia a dia, sejamos pessoas melhores e atrairemos pessoas melhores. No meio de pessoas estressadas e mal humaradas vamos fazer a diferença, mas realistas sempre.

Bjos !! ;)